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sábado, 28 de julho de 2018
sexta-feira, 27 de julho de 2018
CAMOCIM - NOSSOS LIVROS, NOSSA HISTÓRIA.
sábado, 21 de julho de 2018
O COCO DE PRAIA DE CAMOCIM
“Foi em
1986 que o SESI com o propósito de resgatar a cultura em Camocim criou um grupo
de homens (...) para formar a ‘Dança do Coco’. O grupo era composto de 16
homens, pois teríamos 2 para tocar os caixões e 2 para os ganzás e o restante
na roda. Os emboladores também tocavam os ganzás. A vestimenta era de
algodãozinho tingido da casca do mangue ou do cajueiro para ficar uma cor
marrom. Utilizavam também chapéu de palha e dançavam descalços”.
Podemos perceber na fala da depoente a relação direta
da Dança do Coco em Camocim com os trabalhadores, guardiães da tradição oral
dessa dança, procurando na sua execução se utilizar de elementos muito próximos
a sua realidade, desde aos instrumentos à vestimenta tingida com tintas de
árvores da flora local. Contudo, a grande maioria deste grupo já faleceu, não
passando para as gerações atuais o folguedo, além de não existir atualmente uma
política pública de incentivo de práticas culturais deste tipo.
Novo grupo do Coco de Praia de Camocim. 2018. Foto: Eduardo Souza |
Felizmente, agora a Academia Camocinense de Ciências, Artes e Letras (ACCAL), vem recuperando esta tradição através do Mestre Luís Jovino, que também restabeleceu o Bumba Meu Boi Brilha Noite, realizando apresentações em Camocim e cidades vizinhas. Com relação ao Coco de Praia, o mesmo se apresentará proximamente no evento Povos do Mar em Caucaia. Tendo à frente do restabelecimento do grupo o artista plástico Eduardo Souza, o mesmo pede um apoio em forma de patrocínio dos mais diversos setores da comunidade camocinense, no sentido de preservar nossa cultura popular.
Fonte: Entrevista com a Sra. Margarida
Vieira, professora, 06 de outubro de 2007. Camocim-CE.
Foto: Acervo da Casa da Memória Equatorial.
Foto: Eduardo Souza
Foto: Acervo da Casa da Memória Equatorial.
Foto: Eduardo Souza