quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

CAMOCIM NO INÍCIO DO SÉCULO XX - POR SOUZA LIMA

Capa do Livro "Adolescência na Selva" de Souza Lima

Na minha última viagem ao Rio de Janeiro, o amigo Olivar (Vavá), embaixador de Camocim na antiga capital da República já me esperava com uma novidade: o livro “Adolescência na Selva” de João Evangelista de Souza Lima (Souza Lima). Trata-se de um livro de memórias do autor, notadamente do tempo de criança vivido na cidade até o ano de 1915. No entanto, o autor narra ainda a trajetória de sua família no antigo território do Acre nos seringais da Amazônia, numa verdadeira saga que marca as vidas dos migrantes cearenses da época, que tinham nesta região o grande eldorado, parte da política do governo de se livrar de flagelados do nordeste com a justificativa de povoar a selva amazônica sob a extração da borracha, então o grande produto de exportação brasileira. A leitura atenta do livro chama a atenção para os detalhes da memória de uma criança, evidentemente transformada com o tempo em seus códigos de percepção da vida. No entanto, a rememoração de tipos humanos, de lugares que não existem mais, de uma Camocim que dava seus primeiros passos como cidade tornam a leitura um irrecusável convite para o passado. Brevemente estaremos explorando neste espaço as possibilidades de contato com a história do município que o livro traz. Para quem objetiva adquirir esta obra, numa rápida pesquisa à Estante Virtual, identificamos ainda cinco exemplares da obra à venda. Segue o link para você adquirir o seu e se deliciar com as historias de Souza Lima:


Foto: Arquivo do blog.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

DIM BRIQUEDIM DE CAMOCIM EXPÕE NO RIO DE JANEIRO

Não costumamos reproduzir matérias neste espaço, mas, nesse caso, a exceção é por uma causa nobre - mostrar a excelência dos artistas camocinenses. Na quarta-feira, 04 estivemos na Hall da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará conferindo a Exposição "Olhares sobre Camocim" com os recentes trabalhos expostos pelos artistas camocinenses no Salão de Artes ocorrido em setembro em Camocim. Desta vez e a exposição de Dim Brinquedim no Museu Janete Costa em Niterói-RJ, que começou ontem, sábado, 07 e vai até março de 2014. Esta também vou conferir de perto no próximo final de semana. Abaixo a matéria do site do museu:

MUSEU JANETE COSTA
27/11/2013

Brinquedos artesanais no Museu Janete Costa



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O Museu Janete Costa de Arte Popular lança a exposição "Dim Brinquedim, homo ludens: brinquetú, brincamos nós!", com obras dos artistas plásticos Dim Brinquedim, Adalton Lopes e Antônio de Oliveira, no próximo dia 7 de dezembro, sábado, às 15h.

A mostra, que conta com o apoio do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural - INEPAC e do Museu Casa do Pontal, reúne brinquedos, esculturas, telas e objetos tridimensionais produzidos pelo artista cearense Dim Brinquedim, além de peças dos artistas Adalton Lopes, de São Gonçalo, e Antônio de Oliveira, de Minas Gerais, que têm o brinquedo como inspiração.

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Os brinquedos populares sempre estiveram presentes na vida de Dim Brinquedim, que saiu da infância, da adolescência, entrou na fase adulta e continuou brincando, criando bonecos e jogos infantis. Desde pequeno, sua mãe já o chamava de "Dim faz tudo". Na realidade, Antônio Jader, que hoje tem 45 anos, nunca deixou de criar. Tanto é verdade, que não repete os brinquedos que constrói, os "brinqueDim". Em cada um deles, sempre acrescenta algo de novo, de diferente.

Pai da Risa, uma atriz e escritora de 11 anos, e de Ud, de 7 anos, que também já faz brinquedos, o artista é o idealizador do Museu Brinquedim, em Pindoretama (Ceará), um espaço que recupera, através da arte, uma dimensão fundamental da condição humana: a capacidade de brincar, de jogar e de sorrir. O Museu, localizdo numa casa típica da região, edificada em 1970, em um espaço rodeado de cajueiros e outras espécies nativas, abriga um acervo de centenas de obras, criadas ao longo de 40 anos.

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De acordo com o curador do Museu Janete Costa, o professor Wallace De Deus, a arte de Dim lembra alguns dos ícones da arte popular fluminense, como Adalton Fernandes Lopes, cuja obra está espalhada em vários museus nacionais. No entanto, seu trabalho não deve ser confundido com uma 'brinquedoteca', como adverte, mas sim como uma 'arte inspirada nos brinquedos e jogos populares'.

O conceito de Homo Ludens foi desenvolvido pelo historiador e filósofo holandês, Johan Huizinga (1872-1945) que, em seu livro clássico de 1938, argumentava que "o jogo está na gênese do pensamento e da descoberta de si mesmo, da possibilidade de experimentar, de criar e de transformar o mundo, onde se apresenta justamente o lúdico". Para ele, a ideia de jogo é central para a civilização e este, conceitualmente, não diverge da brincadeira. Em sua teoria, ao contrário do que muitas pessoas imaginam, "brincar" é coisa muito séria e necessária, além de ser um direito de todos.

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[...]
A exposição "Dim Brinquedim, homo ludens: brinquetú, brincamos nós!" pode ser visitada até o dia 31 de março de 2014, sempre de terça a domingo, das 10h às 18h. Entrada franca. Aos sábados, serão realizadas oficinas de brinquedo, contação de histórias e visitas mediadas, promovidas pelo setor educativo do Museu. Informações: 2705-3929.


Serviço

"Dim Brinquedim, homo ludens: brinquetú, brincamos nós!"

Exposição de brinquedos, esculturas, telas e objetos tridimensionais produzidos pelo artista cearense Dim Brinquedim, além de peças dos artistas Adalton Lopes, de São Gonçalo, e Antônio de Oliveira, de Minas Gerais

Abertura: 07 de dezembro (sábado), às 15h
Em cartaz: De 07 de dezembro a 31 de março de 2014
Horário de visitação: De terça a domingo, das 10h às 18h
Entrada franca

Local: Museu Janete Costa de Arte Popular
Endereço: Rua Presidente Domiciano, 178-182, Ingá, Niterói-RJ

Informações: (21) 2705-3929

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O CHEIRO DE CAJU DE CAMOCIM


Fonte: camocimonline
Toda vez que adentro na cidade, principalmente nos "beerreobrós", me vem à mente a memória olfativa do cheiro de caju. Isso mesmo, a cidade pode ser percebida também pelos seus cheiros. Em Camocim, o da maresia se sobressai por sua condição litorânea, mas, difícil esquecer o cheiro agridoce de caju que impregnava a entrada da cidade, desde muito antes do Bairro da Tijuca e terminava na Fábrica de Castanha (atual Democrata).
No entanto, as constantes safras ruins do produto ocasionadas por invernos irregulares vêm diminuindo para mim a sensação olfativa de que falei antes. Além disso, creio que a economia da cidade também sofre, posto que, a castanha do caju é um de seus pilares. Não à toa, o caju (pedúnculo e castanha) está na nossa bandeira. Poderia até estar no nosso hino! Contudo, nos tempos dos festivais, numa canção intitulada “Camocim-Ceará”, cantada pelo Naldinho num ritmo “country”, escrevi: Camocim/ Claro céu cristal/ Coqueiros cacheados/ Cajueiros copados.
Pois é, os cajueiros copados de cajus, cada vez mais fica difícil de se ver, de colhê-los dos galhos fora da cerca, de brincar com castanhas. Isso mesmo, a temporada dos cajus animava muito as brincadeiras infantis, cujas castanhas era uma espécie de moeda de troca. Quase tudo era disputado com castanha, além do velho jogo de calçada onde se colocava uma castanha avantajada no pé da parede e, da beira da calçada os participantes do jogo impulsionavam outras castanhas com os dedos tentando acertar o alvo, vencendo quem derrubasse primeiro a grande castanha.

Caju e Castanha é até nome de dupla de emboladores. Contudo, a dupla imbatível de cheiros continua na minha memória - a do caju que impregnava a entrada da cidade e a da castanha assada no quintal, em cima de um pedaço de flandres, do fogo apagado com areia. E você, que memória tem desses tempos?!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

UMA REFORMA NA IGREJA MATRIZ DE CAMOCIM

Interessante como um simples documento pode nos informar muito sobre a história de nossa cidade. Pessoas, lugares, objetos, comportamentos e outros aspectos podem ser lidos direta e indiretamente. Neste sentido farei a transcrição de um destes documentos para que o leitor possa fazer suas apropriações. Trata-se de um registro no 3º Livro de Tombo da Paróquia de Bom Jesus dos Navegantes, p.35, que trata sobre uma campanha feita pelo Lions Club de Camocim para angariar recursos para a reforma do teto da Igreja Matriz em 1976, portanto, há 37 anos atrás: 
Matriz de Bom Jesus dos Navegantes. Camocim-CE. Foto: arquivo do blog.

[...] Esta reforma se deve às ajudas e colaboração valiosíssima da Sociedade Lions Club de Camocim que mediante bingos e rifas de objetos preciosos, ofertados por diversas firmas locais deu a quantia de 43.000 (quarenta e três mil cruzeiros) sendo 5.000 para o conserto do Relógio da referida Matriz.
Os objetos ofertados foram os seguintes:
1º) Uma máquina de costura - ofertada por José Siebra.
2º) 1 Geladeira Consul, pela Delmar Produtos do Mar.
3º) 1 Rádio Semp por Francisco Soares Romão.
4º) 1 Fogão Jangada por José Ximenes Soares.
5º) 1 Garrote por Dr. Francisco Edson Xerex Martins (médico).
6º) 1 Radiola Filipis (sic!) 503 - pela Capitania dos Portos de Camocim.
7º) 1 Bicicleta Monark pela Companhia da Polícia Militar.
8º) 1 Liquidificador Walita - pela Janasa.
9º) Os cartões de bingo, digo para o bingo - por Raimundo Aragão.
Seria, por certo, uma grande lacuna, não ser registrada esta campanha em favor da Matriz, provida pelo esforço e dedicação do Lions Club de Camocim.

Espera-se os comentários!

domingo, 24 de novembro de 2013

IVAN PEREIRA DE CARVALHO - O PRIMEIRO PADRE FILHO DE CAMOCIM

Se vivo fosse, no próximo 03 de dezembro de 2013, IVAN PEREIRA DE CARVALHO completaria 80 anos de ordenação sacerdotal. Segundo o 2º Livro de Tombo da Paróquia de Bom Jesus dos Navegantes (1931-1961),, o mesmo foi ordenado a "3 de dezembro do corrente anno de 1933, celebrou a sua primeira missa cantada nessa parochia a 8 do mesmo mez". Como uma vez padre, sempre padre, seria importante que se lembrasse desse camocinense que se constituiu no "primeiro sacerdote filho de Camocim" conforme nos diz o documento. Embora que para a grande maioria dos camocinenses vivos, a  lembrança do Professor Ivan tenha sido como educador, à frente do antigo Colégio Estadual Padre Anchieta, o Padre Ivan  filho de Luciano Pereira da Luz e Amélia de Carvalho Pereira, nascido na Rua 24 de maio no dia 08/11/1909, teve também uma trajetória muito interessante. Senão Vejamos: 

[...] Em 1924 ingressou no Seminário da Prainha, em Fortaleza, onde cursou o segundo e o terceiro anos ginasiais. Em 1925, foi transferido para o Seminário de Sobral onde cursou o quarto e quinto ano ginasiais. Terminado o primeiro grau, voltou a estudar em Fortaleza em 1927, onde cursou o primeiro e o segundo anos de Filosofia no Seminário da Prainha. Nos anos de 1929, 30, 31, 32 e 33, cursou Teologia Moral e Dogmática. Em 03 de dezembro de 1933, recebeu as Ordens de Presbítero das mãos de D. José Tupinambá da Frota, na Igreja Catedral da cidade de Sobral.-CE. Em 1934, aos 26 anos, foi nomeado vigário e assumiu a Paróquia de Palmas, hoje Coreaú, onde permaneceu como Ministro da Igreja até janeiro de 1942, quando mudou-se para Sobral para exercer as funções isde vice-diretor e vice-prefeito de disciplina do Colégio Sobarlense a convite do Bispo de Sobral, D. José Tupinambá e do diretor do Colégio Sobralense, Monsenhor Aloizio Pinto.
[...] No decorrer da formação histórica da Educação de Camocim, mais precisamente em julho de 1968, Padre Ivan decidiu renunciar aos votos religiosos fazendo o pedido de dispensa dos votos à Santa Sé e ainda movido pelo amor, resolveu desposar Terezinha Lira, moça prendada, de família tradicional de Camocim, que lhe deu cinco (05) filhos: Ivânia, Jeovane, Francisco, Luciano e Juliana.(Fonte: O Literário, Ano I, volume 2, edição 10, junho de 1999. Camocim-CE, p.1.)

Ao historiador cabe lembrar quando todos se esquecem.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O TRANSPORTE MARÍTIMO EM CAMOCIM

Foto: Vapor Camocim. Arquivo do blog.

Um leitor do blog nos pergunta sobre o transporte de pessoas em barcos e navios para Belém na década de 1950. Com efeito, os jornais do final do século XIX e das primeiras décadas do século XX de todo o Brasil, são pródigos em anunciar os trajetos e horários destas embarcações em suas páginas. Não sabemos dizer se efetivamente houve linhas marítimas só de passageiros, mas, combinando-se cargas com pessoas, as  companhias faziam este transporte regularmente. Nestes mesmos jornais, em colunas específicas, era comum se noticiar a chegada e partida de pessoas, notadamente de autoridades que visitavam as redações dos periódicos para oferecer-se a registro e mostrar distinção dos demais pobres mortais, com seu nome no jornal mostrando o que veio fazer naquele lugar de passagem: negócios ou passeios. Ecos do culto às “celebridades” de outrora!
Desta forma, o Porto de Camocim era um ponto de convergência para quem queria viajar para a capital Fortaleza, outros estados da federação ou mesmo outros países, já que o porto era contemplado com roteiros para o continente americano e europeu, principalmente. No entanto, nos momentos de secas e guerras, o porto servia como base de transporte de levas de emigrantes da região para outras partes do país.
Ainda no século XIX, por exemplo, o jornal A Federação, órgão do Partido Republicano Federal editado em Manaus, na edição de 14 de dezembro de 1898, Nº 282, traz um relatório desse transporte para aquele ano, que nestes tempos de guerra ou seca era custeado pelo governo. Vejamos (respeitando a grafia da época):
 
PELOS ESTADOS: De janeiro a outubro sahiram pelo Porto de Camocim com destino ao norte, 3.795 pessoas a saber. 
Nos navios da Companhia Maranhense - 2.099
Nos da Companhia Pernambucana –       1.232
Em diversos vapores -                               414
Total                                                      3.795
 
Portanto, quando o transporte marítimo era nossa principal via de comunicação, o Porto de Camocim tinha relevância no cenário nacional.       

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

PORTAL "BRASIL NUNCA MAIS" TRAZ DOCUMENTOS SOBRE COMUNISTAS DE CAMOCIM

A cada dia a pesquisa sobre os Anos de Chumbo da História do Brasil fica mais fácil com a digitalização de documentos. Neste sentido o Portal Brasil Nunca Mais agora disponibiliza mais de 900 mil páginas online para consultas e pesquisas. Os documentos foram sendo reunidos desde 1979, quando um "grupo formado por religiosos e advogados deu início ao ambicioso projeto de obter informações e evidências de violações de direitos humanos praticadas por agentes da repressão durante a ditadura militar no Brasil" (RHBN, p.15). O projeto rendeu anteriormente um livro denúncia com o mesmo nome: "Brasil: nunca mais", onde podemos conferir os depoimentos de torturados, entre eles o de João Farias de Souza, o "Caboclinho Farias". Numa rápida olhada no portal podemos perceber cerca de 39 ocorrências relacionadas aos comunistas de Camocim, dentre eles, João Ricardo, acusado de distribuir propaganda subversiva. A maioria da documentação digitalizada pelo portal é constituída de papéis produzidos pela polícia política, o que vale a advertência de que as declarações contidas nestes documentos não constitui a verdade, posto que conseguidas em sua grande maioria sob tortura. O endereço do portal é: bnmdigital.mpf.mp.br/.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

PARA AS CRIANÇAS DE CAMOCIM

Foto: Crianças de CAMOCIM. Arquivo do Blog

Uma das certezas que temos quando somos adultos é que fomos crianças. Muito do nosso caráter é forjado na infância e, sem dúvida, um adulto do bem carrega sempre uma criança dentro de si. Claro que não basta colocar no seu perfil das redes sociais uma foto de quando era criança. Não basta ter comprado o presentinho para seu filho, afilhado ou criança carente. A criança que existe dentro de nós, imagino, tem que ser vivenciada cotidianamente nas nossas ações, mostrada pelo desapego às coisas materiais, no pleno entendimento das diferenças, no compartilhamento do lúdico, enfim, nas demonstrações de afeto sem cobranças. Neste ponto fico a pensar o que estamos fazendo com nossas crianças: muito do que falta ou do que excede para elas, dadas ou furtadas pelos pais, tutores ou políticos, formarão os adultos do amanhã. 
Quantas vezes, não falta um simples brinquedo ou carinho. Outras tantas, se rouba a infância delas enchendo-as com mimos tecnológicos e outros produtos da modernidade, ou se nega o básico para sua sobrevivência, desnaturalizando-as, transformando-as em seres incapazes na vida adulta. Não era nossa intenção psicologizar esse momento, nossa função aqui nesse espaço é outra: historicizar. Neste sentido, não há como não lembrar do nosso Parque Infantil que ficava ao lado da Igreja Matriz, na frente do CEJA João Ramos, com uma boa variedade de brinquedos e que fazia a festa das crianças e dos pais que levavam seus filhos no passeio dominical típico de cidade de interior: ir à missa e passear com seus filhos. 
Pelo menos duas vezes ao ano essa rotina era quebrada com a chegada do Parque de Diversões Ibiapaba com seus brinquedos coloridos: espalha brasa, os botes, as patinhas, os cavalinhos, os carrinhos e o créme de la créme do parque: a roda-gigante (não tão gigante como as de hoje!). Como podemos perceber, para fazer uma criança feliz não precisamos levá-las à Disneylândia. Desta forma, parabéns para quem teve a ideia de reviver um pouco do nosso antigo parque infantil com os brinquedos típicos dessa época naquele pequeno espaço defronte da Estação Ferroviária, início da Avenida Beira-Mar.Vê-las em profusão com a algazarra própria delas experimentando os brinquedos, trouxe o passado de volta, o passado que insiste em ser presente quando queremos reviver a criança que existe dentro de nós.