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Capa do livro "Camocim de Porto e Alma". Camocim. 2024. |
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quinta-feira, 23 de maio de 2024
CAMOCIM DE PORTO E ALMA. Carlos Augusto P. dos Santos
quarta-feira, 22 de maio de 2024
HISTÓRIA RELIGIOSA DE CAMOCIM - Célia Santos/Gabriel Araújo/Jane Élida Silva
História Religiosa de Camocim é uma coletânea de três textos acadêmicos, escritos por historiadores locais como trabalhos de conclusão do Curso de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, que versam sobre aspectos da religião católica e batista em nosso município.
No primeiro trabalho, Maria Célia Pereira dos Santos procura desvendar os mistérios envoltos a uma cidade atrelada a manifestos religiosos, de uma cidade germinada pela influência da Igreja Católica, através da análise da escrita do Primeiro Livro de Tombo da Paróquia do Senhor Bom Jesus dos Navegantes, instituída em 1883 na cidade de Camocim, emancipada politicamente em 1879. Neste sentido, analisa a obra religiosa a partir da edificação de sua antiga capela, em 1880, e sua retomada em 1905, elencando os passos articulados à concepção de cidade, que se fazia acontecer na época, sob a base da religião católica. No segundo trabalho, Gabriel Belchior de Araújo, continua na seara da Igreja Católica Movido analisando as ações e benefícios do Serviço de Promoção Humana em Camocim, como instituição inovadora e extensiva em prol de uma educação libertadora e preservação da dignidade humana, informando sobre as importantes ações que melhoraram e socorreram muitos camocinenses, de diferentes idades, dos males da pobreza e da marginalização social nos anos 60 a 70 do século XX. Finalizando, o terceiro trabalho de Jane Élida Costa Silva, lança luzes sobre a chegada da ação missionária da Primeira Igreja Batista em Camocim entre os anos de 1984 a 1989, assim como discorre sobre os problemas enfrentados pelas primeiras missionárias, tanto de logística, como de resistência de conservadorismo católico e de outras denominações evangélicas. A religiosidade em Camocim não se resumem a este trabalho, mas o primeiro passo foi dado para que outras iniciativas possam dar conta da diversidade religiosa em nosso município.
O livro História Religiosa de Camocim integra a Série História Camocinense, gestada dentro do Coletivo de Historiadores de Camocim. Foi financiada pelo convenio entre Prefeitura Municipal de Camocim e Ministério da Cultura, via Lei Paulo Gustavo. O lançamento oficial do e-book ocorrerá no dia 7 de junho de 2024 na Academia Camocinense de Ciências Artes e Letras (ACCAL).
terça-feira, 21 de maio de 2024
FILHOS DA TERRA. Raimundo Nonato de Carvalho (Naldo)
"Filhos da Terra" é o livro de estreia de Raimundo Arnaldo de Carvalho, mais conhecido em Camocim como Naldo, famoso cantor e compositor local, descoberto nos tempos dos festivais de música de Camocim e no Ceará, além de animar o povo com suas músicas nos ritos católicos. Naldo também é professor nas disciplinas de Ensino Religioso e Arte Educação no Ensino Fundamental e Médio, bem como Língua Portuguesa no ensino Fundamental por mais de 25 anos.
Em "Filhos da Terra", Naldo faz através do soneto, uma singela e forte homenagem ao que ele chama de “personagens marcantes de nossa cidade, que com o maior prazer tentarei expressar com o máximo de cuidado e zelo. Esse pessoal, de fato, marcou época, alegrando o povo de seu tempo, para esta cidade, contribuindo muito para o crescimento cultural de Camocim. Aqui se misturam alegria e nostalgia de um período que deixou marcas no tempo histórico do nosso povo.”
Mas, os personagens são tantos que, com certeza, Naldo ficará com a incumbência de elaborar mais livros para dar conta da diversidade do nosso povo.
"Filhos da Terra" faz parte da "Série História Camocinense" e sua edição foi possível graças ao convenio entre Prefeitura Municipal de Camocim e Ministério da Cultura, através da Lei Paulo Gustavo e pode ser baixado gratuitamente através do endereço: https://camocim.ce.gov.br/livros/.
O lançamento oficial do e-book de "Filhos da Terra" será no dia 07/06/2024 na Academia Camocinense de Ciências Artes e Letras (ACCAL).
segunda-feira, 20 de maio de 2024
METAMORFOSE LITERÁRIA. INÁCIO SANTOS
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Capa do livro "Metamorfose Literária" - Inácio Santos. 2024. Fonte: Editora Sertão Cult. |
"Metamorfose Literária" é o segundo livro de Francisco Inácio dos Santos, radialista, poeta, escritor, cronista e compositor camocinense. Militante das letras em nosso município, Inácio Santos é titular da cadeira número 26 da Academia Camocinense de Ciências Artes e Letras (ACCAL).
Nesta obra, dividida em duas partes: Versos em Profusão e Crônicas, Inácio Santos destila a sua melhor verve literária, que o fez um dos principais cronistas e poetas de nossa cidade.
A primeira parte é constituída de poemas, em sua grande maioria sonetos, seara na qual Inácio Santos se tornou especialista. Na segunda parte, Inácio nos brinda com outro gênero textual – a crônica, que alia brilhantemente “pitada de humor, mas também de saudade, a viajar num passado nostálgico, conhecer alguns causos e se entrelaçar poeticamente com personagens que podem ser identificados ao nosso redor e, talvez, em nós mesmos".
O livro "Metamorfose Literária" faz parte da Série História Camocinense e foi custeada pelo convenio Prefeitura Municipal de Camocim e Ministério da Cultura, através da Lei Paulo Gustavo. A obra em epígrafe pode ser baixada para download gratuitamente no endereço: https://camocim.ce.gov.br/livros/.
No dia 7 de junho de 2024 haverá o lançamento oficial do e-book de Metamorfose Literária na Academia Camocinense de Ciências Artes e Letras (ACCAL).
Serviço:
Livro: Metamorfose Literária
Autor: Inácio Santos
Ano: 2024
Páginas: 130
Editora: Sertão Cult
domingo, 19 de maio de 2024
SÉRIE HISTÓRIA CAMOCINENSE. NOVOS TÍTULOS
Selo da Série História Camocinense. 2022. Arquivo do CPH.
Lançada no ano de 2022, a Série História Camocinense, se juntou a outras obras que, por sua vez, ganharam espaço no site oficial da Prefeitura Municipal de Camocim para que atingisse um maior público. Naquele momento os livros a ter o selo da série foram: “CAMOCIM RESPIRAVA ESSE AR DE MÚSICA (Sílvio Paz Pessoa/Carlos Augusto Pereira dos Santos); AS CANTORIAS NAS ONDAS DO RÁDIO AM DE CAMOCIM (Maely Alves de Mesquita); MIOLO DE POTE (Carlos Augusto Pereira dos Santos) e DEPOIS DA MEIA NOITE. LENDAS E MITOS QUE NARRAM O COTIDIANO DE CAMOCIM (Edcarlos da Silva Araújo), cuja produção, financiada integralmente pela Prefeitura Municipal de Camocim, foi distribuída a todos os professores que participaram da Jornada Pedagógica de 2022.
Agora, em 2024, mais quatro obras no formato e-book acrescerão a Série História Camocinense, atualizando o espaço do site da Prefeitura destinado á série. Os livros se dividem entre literatura (poesia) e história local, que desta vez oram financiados com recursos da Lei Paulo Gustavo em convenio com a Prefeitura Municipal de Camocim.
Os novos livros são: Metamorfose Literária (Inácio Santos); Filhos da Terra (Raimundo Arnaldo de Carvalho); História Religiosa de Camocim (Maria Célia Pereira dos Santos, Gabriel Belchior e Jane Elida Costa e Silva) e Camocim de Porto e Alma (Carlos Augusto Pereira dos Santos).
Em 07 de junho de 2024, acontecerá o lançamento oficial destes livros na Academia Camocinense de Ciências Artes e Letras (ACCAL).
segunda-feira, 29 de abril de 2024
CÉSAR VERAS E O PARLAMENTO CAMOCINENSE
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César de Araújo Veras. Fonte: Câmara Municipal de Camocim. |
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Capa do livro "Parlamento Camocinense". 2020. Arquivo do autor. |
quinta-feira, 25 de abril de 2024
PINTO MARTINS POUSA EM FORTALEZA...
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Cartaz da mostra NEGRAS LUTAS, LUTAS NEGRAS. 25 a 28 de abril. Cinema do Dragão. Fortaleza-CE. |
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024
O ARTISTA EVANMAR MOREIRA E A CENSURA
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Garota Contagiante. Música de Evanmar Moreira. |
Quem viveu no período entre 1964-1985, isto é, no regime militar que descambou no que se convencionou chamar-se ditadura civil-militar e trafegava no mundo das artes, com certeza se deparou com a Censura exercida pelo Departamento de Polícia Federal. Toda e qualquer manifestação artística tinha que passar pelo crivo deste departamento, sem alar dos censores que atuavam diretamente nos jornais, revistas, rádios e televisões.
A historiografia é farta em mostrar o efeito desta censura nos grandes órgãos de comunicação do período e dos grandes nomes da Música Popular Brasileira mais conhecidos (Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, só para citar estes). No entanto, pouco a pouco, a história vem recuperando os impactos dessa censura sobre os artistas populares tidos como "bregas", como Odair José, Fernando Mendes, Agnaldo Timóteo, Waldick Soriano, dentre outros.
Mas, como dito no início, toda e qualquer peça artística tinha que ser aprovada com o carimbo da Divisão de Censura e Diversões Públicas. Nas telas da TV e do Cinema antes da exibição dos filmes era comum aparecer o certificado de liberação deste órgão.
No caso das músicas, as letras eram previamente submetidas ao censor de plantão. A mais famosa censora do Brasil foi a Sra. Solange Hernandes.
"Ela entrou para a história como a censora mais célebre do país ao comandar entre 1981 e 1984 uma máquina de vetos e cortes em produções artísticas, quando chefiou a Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP). Rigorosa contra tudo o que, na visão dela, atentava contra a moral, os bons costumes e a ordem política, passou a tesoura em milhares de obras artísticas no período. Foi até “homenageada” em letra de de música de Léo Jaime (Solange, uma releitura de So Lonely, da banda inglesa The Police).
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"Vem Dançar". Música de Evanmar Moreira. |
Justamente neste período surgiu em Camocim o cantor e compositor Carlos Evanmar Moreira (Evanmar), o primeiro na cidade a gravar um disco (compacto) pela gravadora paraense GRAVASOM (Gravasom Comercial Fonográica e Publicidade Ltda). Mas qual é a relação disso com aquilo? Como qualquer mortal, Evanmar teve também que submeter suas letras para aprovação da censura.
Com a abertura dos arquivos, hoje é possível consultar os processos da gravadora de Evanmar pedindo liberação das músicas. No documento base desta postagem, podemos ter acesso as duas primeiras letras de autoria do nosso cantor: "Vem Dançar" e "Garota Contagiante" e outros detalhes como a expedição de sua carteira de identidade pelo estado do Piauí, o que revela que, quando ele oi para o vizinho estado, ainda não possuía este documento de identidade.
Aos 21 anos, Evanmar tem sua trajetória artística atravessada pela censora Solange Hernandes. Nos processos oriundos do Pará, no mesmo despacho ela aprova as músicas de Evanmar, mas, para não perder a viagem, censurou a música "COMPETIÇÃO" de autoria de Ari Santos e Egídio 'Cardoso, com base no Art. 19 c/c 79 do Decreto no 1.077/790 e art. 77 do Regulamento aprovado pelo Decreto no 20.493/46, tendo em vista que seus versos exteriorizam temática contrária a moral e aos bons costumes, em linguagem maliciosa, com dubiedade de sentido e imprópria a boa educação do povo.
Evanmar gravaria um outro compacto posteriormente, mas não encontramos nenhum processo relativo a este segundo disco, o que pressupõe que talvez já tenha sido após 1985, quando a censura já abrandava e o país saía do regime militar.
Fonte: Arquivo Nacional. Divisão de Censura e Diversões Públicas. Carlos Evanmar Moreira. br_dfanbsb_ns_cpr_mui_lmu_21071_d0001de0001
https://veja.abril.com.br/coluna/maquiavel/quem-foi-dona-solange-a-maior-censora-de-artes-do-pais-antes-de-bolsonaro