quarta-feira, 10 de agosto de 2022

O MERCADO DE NOSSAS MEMÓRIAS

 

Mercado Público de Camocim.  Fonte: IBGE.


    Na próxima década nosso Mercado Público vai virar uma construção centenária. Edificada na gestão do interventor Gentil Barreira (1931-1934). Embora tenha sido bastante modificado com os reformas que sofreu, os quatro portões de entrada continuam com sua arquitetura inicial e, de fato, os únicos locais em que a administração pública é responsável por sua manutenção.
    A foto que trazemos hoje retrata um ângulo do lado leste onde pontificou a esquina onde ficava o comércio do Sr. José Ximenes Soares (O Zequinha) como ficou conhecido na sociedade camocinense. Na época, o mercado era ladeado por ruas e as frondosas mangubeiras. Delas, só resta uma para contar a história.
    Entre o mercado e o mercado do leite, a Pedra, imortalizada em crônica pelo escritor Inácio Santos, recebeu no final dos anos 1970 uma cobertura, na gestão do prefeito Edilson Veras, denominado Abrigo de Feirantes, retirado na última reforma para dar lugar a uma rampa de acesso para o piso superior.
    No entanto, uma construção anterior  com o nome de mercado, nos idos de 1890 existiu, provavelmente no mesmo local, resumindo-se em seis quartos, "construído de tijolo e barro no valor de 300$000 cada um".
    Mas o mercado que sobrevive na maioria dos camocinenses nascidos de 1960 para cá e este da foto, que sofreu incêndio na década de 1950 e foi restaurado pelo prefeito Setembrino Veras (1951-1954).
        Segundo os estudiosos as linhas arquitetônicas que ainda podem ser vistas nos portões tem símbolos maçônicos. Com a palavra os especialistas.

Fonte: 1º Livro de Officios Expedidos. Memorial do Legislativo Camocinense.
I

Nenhum comentário:

Postar um comentário