domingo, 31 de dezembro de 2023

O MISSIONÁRIO INÁCIO NOGUEIRA MAGALHÃES

Pe. Inácio Nogueira Magalhães (em destaque) e religiosos em missão na região do baixo Acaraú. Provavelmente 1939. Fonte desconhecida.


    Se o mês de abril  é de Pinto Martins, julho ou dezembro deveria ser de Monsenhor Inácio Nogueira Magalhães, o granjense mais camocinense da nossa história. No mês de julho deste ano, marcou-se os 112 anos de nascimento e, no último dia 13 de dezembro de 2023, o s 41 anos de sua morte. Registro e lembrança mesmo destas efemérides, só mesmo entre os familiares e deste escriba que já trouxe aspectos da sua biografia em algumas postagens deste blog.
    Antes de vir para Camocim para assumir a Paróquia de Bom Jesus dos Navegantes, Pe. Inácio Nogueira Magalhães foi pároco em Ubajara, militou nas hostes integralistas no Ceará e realizou missões pastorais,
    Numa destas coincidências da vida, assessorando uma pesquisa para elaboração de um livro didático para o município de Cruz, deparamos com uma fotografia de uma missão pastoral realizada no distrito de Caiçara, provavelmente  30 anos, a mesma idade de quando chegou a Camocim.
    Por estas e outras é que tenho um projeto de realizar um dia um trabalho biográfico sobre os "esquecidos da terra", cidadãos e cidadãs ilustres e comuns que marcaram e marcam a nossa história.
    
 

 

sábado, 30 de dezembro de 2023

A JAZZ BAND DE CAMOCIM

 

Jazz Band de Camocim. Fonte: Facebook de Paulo Chibata.


       Uma das boas coisas que se garimpa nas redes sociais são as preciosidades históricas. Do Facebook do camocinense radicado em Manaus, Paulo Chibata, músico e radialista na capital manauara, recolhemos uma fotografia que mostra a tradição camocinense na música, que vem desde a centenária Banda Lira, passando pelas várias bandas de baile que aqui se formou, só para falar das mais recentes, The Monkeys Boys, Faísca Som, Força Total, Embalo Jovem, e da inesquecível Nível do Mar uma banda municipal que formou dezenas de músicos profissionais em Camocim e animou nossos Festivais de Música de outrora. 
    A fotografia exposta neste post é de uma Jazz Band formada em Camocim, composta por onze músicos, provavelmente ligada ao Camocim Club, cujo nome está estampado na bateria da banda. Segundo Paulo Chibata, alguns componentes e seus instrumentos  por ele identificados podem ser nomeados: Truaca no pistom; Antonio Basílio no clarinete, Benone no banjo, Santos Pierre, pai do Paulo Chibata era o baterista e o pianista era o Wilson, que não era camocinense e, provavelmente, o maestro. 
    O leitor amigo poderia identificar mais alguém? Esse é o poder de um documento histórico como a fotografia, registrar um momento da história de alguém, de um grupo ou de uma pessoa. Que bom seria que toda cidade pudesse ter seu Museu da Imagem e do Som.