Prédio do Sr. Artur Queirós - Foto:Arquivo do blog. |
Escolhida a Secretária de Cultura de Camocim resta agora tratar de traçar uma política pública para a cultura e não simplesmente uma promotoria de eventos. Não queremos dizer que não seja importante a retomada de eventos, inclusive criados na então gestão da ex-prefeita Ana Maria Veras, agora guindada ao posto de gestora da cultura camocinense, mas, uma adoção de política pública e duradoura para aproveitamento do potencial cultural do povo camocinense, se faz necessária com urgência. Em post anterior falamos da criação do CFLC - Centro de Formação Livre de Camocim aproveitando um prédio em ruínas para tal (o que já seria uma política de preservação patrimonial), agora nos detemos sobre o antigo prédio do Sr. Artur Queirós e seu acervo compulsado ao longo da vida. Uma política de preservação poderia tombar o prédio o patrimônio histórico do município, assim como o grande acervo deixado por nosso maior guardião da memória e da História de Camocim. Há incentivos federais para desenvolvimentos de projetos em cidades pequenas para fundação de museus e cinemas. Portanto, o Prédio do Sr. Artur Queirós poderia se tornar um Museu, um memorial em seu nome, uma sala de cinema nos altos, enfim, promover uma revitalização do espaço referido. Com certeza, onde estiver ele agradeceria a iniciativa. Fica a dica!
Segue abaixo a descrição do prédio na forma como foi adquirido:
INVENTÁRIOS – 1971-1973. 2º. Cartório. CAIXA 1.
Processo Nº: 1145/72. Fl: 33
“Um PRÉDIO assobadrado,
constituídos de pedras, tijolo e cimento e cal, coberto de telhas, sistema
Marselha, com tres portas de frente para o Nascente e tres ditas pelo Poente, à
Rua da Praia e Dr. Privat, antiga Estação,
edificado em terreno próprio medindo seis metros e trinta e cinco centímetros
de frente para cada Rua; e um TERRENO contíguo, murado, pelo lado do Norte, com
trinta palmas de frente, próprio, para as Ruas da Praia e Estação, hoje Dr.
Privat, tendo nesta cidade, confinando pelo lado Sul, com um prédio de J. Adonias & Cia, hoje pertencente a José Terceiro Fontenele, e pelo lado Norte, com um terreno dos herdeiros de Tobias
Navarro Leitão; os quais imóveis ora
vendidos medem de extensão pelos lados, quarenta metros e cincoenta
centímetros, devidamente registrados.
NOME DO ADQUIRENTE:
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Fernando Cela, brasileiro, casado, bancário, residente nesta cidade.
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NOMES DOS TRANSMITENTES:
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O Banco do Brasil S/A com sede no Rio de Janeiro, por sua Agencia nesta cidade de Camocim.
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TÍTULO:
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Compra e Venda
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FORMA DO TÍTULO:
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Escritura pública nas Notas do 1° Cartório desta cidade, em data de 19 de dezembro de 1934.
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VALOR DO CONTRATO:
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– Cr$ 18.000,00 (dezoito mil cruzeiros).
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CONDIÇÕES DO CONTRATO:
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– Não houve.
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Fonte: Fórum Dr. Alcimor Aguiar. Camocim-CE.
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