Estátua de Albert Einstein. Sobral-CE. Foto: Prefeitura Municipal de Sobral.
Na postagem anterior falamos da obra da escritora Ana Miranda ( O Peso da Luz. Einstein no Ceará) referente ao eclipse solar de 1919, visualizado em Sobral. O romance coloca Camocim nesta história, principalmente nas impressões de um aprendiz de cientista e um poeta, protagonistas do enredo, que saem da Paraíba com o intuito de acompanhar os trabalhos da comissão científica que iria verificar a teoria do cientista alemão Albert Einstein em Sobral.
Começa por informar o trajeto da dupla: "Descemos de cavalo até Recife para tomar um cargueiro a vela rumo a Camocim" (p.55). Depois, a duração do trajeto: "Foram oito dias até Camocim, parando em pequenas baías ou nos portos das capitais" (p.57). Portanto, evidencia a navegação de cabotagem muito intensa naquela época, além da descrição da primeira vista dos que chegavam à cidade pelo mar: "Avistamos Camocim diante das falésias, dunas, campos de cajueiros, e uma formosa ilha bem em frente à cidade, feita só de areia e coqueiros" (p. 59).
Desembarcando na cidade a dupla protagonista continua falando da cidade, desta vez se referindo aos membros da comissão de cientistas. "Em Camocim a sorte nos favoreceu. Lá estavam os cientistas. Os astrônomos ingleses, Charles Davidson e Andrew Crommelin e seus camareiros acabavam de desembarcar do Vapor Fortaleza depois de uma viagem de cinco dias desde Manaus".(p.60).
Várias outras passagens no livro se referem ao porto e a ferrovia. Na próxima postagem, mostraremos como os protagonistas conseguiram uma dormida na bucólica Camocim.
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