sábado, 25 de fevereiro de 2012

OS CAMPOS DE FUTEBOL EM CAMOCIM

Visão interna do Estádio Fernando Trévia. Fonte: noticiasdagranja.blogspot.com
Desta vez o papo no Bar do Grijalba foi sobre futebol, em pleno carnaval, motivado pela grande dúvida se o dono do bar teria tido intimidade ou não com a bola. Após as chacotas de sempre a nostalgia bateu de vez sobre os antigos campos de futebol que a cidade já teve. Eu contribui com a informação que desde tempos imemoriais, a antiga "Pedra" (hoje o espaço que fica entre os dois mercados) fora um campo de futebol que os antigos relembram. No entanto, a grande lembrança comum a todos, foi o Campo da Prefeitura, ao lado da mesma, que foi encurtando com a chegada da praça e hoje com o prédio da Receita Federal, foi totalmente extinto. Neste campo, aconteceram partidas memoráveis entre as escolas da cidade, torneios comemorativos, sem falar da famosa pelada vespertina que agitava a moçada da cidade. Onde antes era o "Colégio Novo", ainda vi, levado pelo meu pai, uma partida no Campo da Catingueira, referência à planta de mesmo nome que medrava no local. Todos lembraram do antigo Campo do Maguary, que tinha até uma fachada de entrada, capitaneado pelo velho Cazumbi, que foi tragado pela especulação imobiliária. Na Rua Duque de Caxias com o Arraial Luís de França, pontificou o Campo do Paraná. Nos meus tempos de menino vários campos foram feitos no terreno da RFFSA, mais o que mais durou foi o Campo dos Secos e Molhados, referência ao terreno do mesmo, metade seca, metade úmida. Naquela região teve ainda o Campo da Empesca. Outros lembraram do velho Campo do Fatecha, próximo do Estádio Fernando Trévia (foto), na Rua da Independência, além do Campo dos Padeiros, por trás do mesmo, hoje extintos. O Campo do Cruzeiro ficou menor com a construção da praça. O Cleile Martins lembra do Campo dos Inocentes, no terreno do Aeroporto que entre outros campos, abrigou por algum tempo o Campo do Zé Buchão (leia-se Vasco da Paz). Muitos outros campinhos foram lembrados, principalmente aqueles que só comportavam times de no máximo cinco contra cinco feitos nos terrenos baldios e quintais. Hoje, em quase todas as cidades, a juventude se ressente destes espaços. Em Camocim, contamos nos dedos: Campo do Tapete Verde, do Roberto, das Barreiras, dos Apossados, da Rodagem do Lago (não tenho certeza se ainda existe), dentre outros. Enfim, por enquanto é isso!!!.

7 comentários:

  1. Prof. Carlos Augusto, se não me engano existiu também o campo do FERROVIÁRIO com fachada de alvenaria próximo a quadra do antigo SESI.

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  2. Caro professor, estive em Camocim no carnaval e visitei o bar do Grijalba no sábado à noite, no domingo à tarde e na segunda a noite infelizmente em nenhuma das ocasiões encontrei com vc, gostaria de ter participado desse papo que rolou sobre os campos de futebol. Um abraço!

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  3. Caro Unknowm, não sei, mas, o campo do Ferroviário pela sua descrição parce ser o mesmo do MaguarY, ou não?

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  4. Caro professor, acredito que sua observação está correta. Primeiramente o campo foi do Ferroviário e posteriormente do Maguary. Um abraço!

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  5. Foi justamente no Campo da Prefeitura onde fui do céu ao inferno. Lá marquei o gol mais bonito da minha carreira brilhante, e foi também naquele campo que torci meu joelho direito, jogando pelo Tiro de Guerra, e por conta da torção, abandonei o futebol.

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  6. Se se colocar "neste balaio" também os campinhos dos rachas, com certeza, teria que incluir dois templos dos peladeiros: o campinho do Zé Vaulino, defronte a casa do pai do prefeito e o campo da Panair, no bairro dos coqueiros.

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  7. Adorei o Blog, é bom lembrar desse passado recente, joguei dois interclasses no Joao Ramos, coordenador pelo Saudoso professor que só chamavam a gnt de lorim, era tambem professor de matematica, bons tempos, 1° colegio, a praça que a gnt começa a namorar,o 1° campo de futebol..
    saudades..

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