sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

BENS PATRIMONIAIS DE CAMOCIM ESPERAM TOMBAMENTO

O pedido de tombamento da casa onde nasceu o aviador camocinense Pinto Martins foi indeferido e o Complexo Porto-Ferroviário ainda está na fase de instrução. Do mesmo modo, o processo que tornaria a Enseada dos Barcos em Patrimônio Imaterial dentro do Projeto Barcos Brasil, continua em compasso de espera.

Ruínas do parque ferroviário de Camocim. Fonte: Estações Ferroviárias do Ceará.
Interior da Biblioteca Pinto Martins. Fonte: facebook.


O processo de tombamento de bens materiais no Brasil, nos permitindo a redundância - é um processo muito lento. Por outro lado, há algumas dificuldades ou critérios usados pelo IPHAN, órgão do Governo Federal que cuida dessa política de preservação dos bens históricos do país, em reconhecer algo como importante para a nossa memória histórica. Exemplo disso foi o indeferimento do pedido de tombamento da casa onde nasceu o aviador Pinto Martins em 1979. Naquele momento, havia a tentativa de se construir uma memória pela passagem do I Centenário de Camocim que passava pelo esforço de se recuperar a história deste pioneiro da aviação no Brasil.
Tabela feita a partir de fonte do IPHAN.





Já o processo de tombamento do Complexo Ferro-Portuário de Camocim ainda está na fase de instrução segundo a atualização feita em 2015 (veja tabela ao lado). Da mesma forma, o processo que tornaria a nossa paisagem natural com os barcos em patrimônio imaterial continua em compasso de espera. Como se pode perceber na tabela, poucos são os bens tombados em nossa região, contribuindo ainda mais para o descaso em relação ao nosso patrimônio Material e Imaterial.
Paisagem natural. Camocim-CE. Fonte: IPHAN.


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