Foz do Rio Coreaú. Camocim-CE. Foto: Leopoldo Kaswiner. |
Abrindo mais um SETEMBRO CAMOCIM (Décima edição - 2020), vamos dar uma parada naquelas matérias sobre política do passado (mas, nem tanto!) para evidenciarmos a nossa história local que, neste ano de pandemia, será um pouco diferente. Para começarmos vamos nos valer de mais uma preciosidade revelada dos arquivos do livreiro Trata-se de um cartão postal, intitulado "Foz do Rio Coreaú - Camocim-Ceará", de Leopoldo Kaswiner, retratando a faina do pescador camocinense. A foto não traz a data e o efeito em preto e branco parece remeter para um passado em que as dunas ainda tinham alguma cobertura vegetal, num tempo em que nelas se plantava salsa para impedir o assoreamento do canal natural do rio. Neste trabalho, realizado antigamente, muitas pessoas foram empregadas para tal fim, tanto no sentido de mitigar os efeitos da fome e da seca (inclusive usando-se mão de obra vinda de outras cidades como Ipu e Crateús), quanto para a fixação propriamente ditas das dunas móveis do Outro Lado (ou do Morro da Testa Branca para os mais velhos), da agora famosa Ilha do Amor.
No entanto, por ser uma foto de Leopoldo Kaswiner, especialista em fotografar as paisagens marítimas (embora ele trafegue por outros territórios com a mesma sensibilidade), acredito que a foto seja de décadas recentes. Leopoldo Kaswiner é o autor das fotos do livro "Sítio Histórico de Sobral - Monumento Nacional", além de várias obras e exposições fotográficas e está em plena atividade. Vamos tentar um contato com ele para precisar a data da foto que ilustra esta postagem.
Camocim, 05/09/2020. 174 dias de isolamento social.
Foto: Foz do Rio Coreaú - Camocim-Ceará. Leopoldo Kaswiner. Arquivo:
Francisco Olivar Olivar
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