O futebol era o grande divertimento do camocinense nas últimas décadas so século XX. A reportagem ao lado é de 18 de agosto de 1951 e reporta-se a uma chamada da partida pelo Intermunicipal daquele ano (19/07/1951). No livro "Outros Tempos" de Franciso de Sousa Trévia, algumas crônicas se reportam aos tempos áureos em que nosso selecionado brilhava nos campos do Estado do Ceará. Para mim, quando criança, a chegada do domingo era diversão certa que meu pai se permitia a me proporcionar, levando-me ao Estádio Fernando Trévia para conferir os amistosos da seleção e de nossos times, especialmente, Maguary, Cruzeiro e Santos. Não alcancei o tempo que existiu o Paraná ou o Flamengo, mas, acredito que muito camocinense "engoliu" poeira torcendo por nossos times. Voltando à matéria, o jornal sobralense "Correio da Semana", tece vários eleogios ao selecionado camocinense criando uma expectativa positiva sobre este clássico do futebol de outrora. Digo, outrora, porque parece-me que o futebol daquela época mostrava tanto o seu lado romântico como a abnegação de dirigentes como Fernando Trévia, hoje tão vilipendiado e cheio de interesses outros. Para quem quiser saber do resultado dessa partida assim como os desdobramentos, domingo, estaremos repassando no blog.
Foto: Jornal Correio da Semana. 18 de agosto de 1951, nº 42.
Arquivo: NEDHIS - Núcleo de Estudos e Documentação Histórica. Curso de História /UVA.
Foto: Jornal Correio da Semana. 18 de agosto de 1951, nº 42.
Arquivo: NEDHIS - Núcleo de Estudos e Documentação Histórica. Curso de História /UVA.
Quando criança morava na Rua Riachuelo e aos domingos acompanhava da janela de minha casa a torcida passando rumo ao campo do Ferroviário, o qual ficava na mesma rua, logo após a oficina do Sr. Pedro Rufino.
ResponderExcluirHomens, mulheres e crianças com suas roupas de domingo íam torcer pelo time de sua preferência.
Alguns com seus rádios de pilha sintonizados na Tupinambá de Sobral acompanhavam os jogos da Capital.
Os embates entre Ferroviário e Paraná eram memoráveis, bem como a rivalidade entre Santos e Cruzeiro também não deixava por menos.
Ainda tinha o Catingueira cujo campo era um areial na Rua 3 de Outubro, onde hoje é uma escola.
Velhos tempos...belos dias...
Fco. Souza
Catingueira,
ResponderExcluirMeu pai ainda me levou a um jogo nesse campo, tendo esse nome, posto que arrodeado de plantas denominadas "catingueira"