Descaso de gestores aliado à utilização destes fatos como discurso politiqueiro, marcam a secular falta de sinal de TV em Camocim.
Final dos anos 1970 e eis que finalmente Camocim teria sua primeira repetidora de TV. Agora não iríamos depender mais do sinal de uma torre localizada no Morro na Tiaia, no caminho do Parazinho. A novidade foi erguida na entrada da cidade, ali no Triângulo, onde hoje existe uma moageira de sal. Marcada a inauguração, finalmente a administração João Pascoal de Melo iria marcar um tento no seu govrno, visto que a Câmara Municipal, com maioria "Fundo Mole", dificultava as coisas pra ala "Cara Preta", da qual o Prefeito era aliado. Papai, com a reprovação da mamãe, conseguiu junto ao prefeito uma colocação para ser o vigia de tal torre, porém, problemas técnicos na torre, fizeram com que ele não passasse da primeira noite fora de casa. e lá se foi o sonho de ser funcionário público Ninguém conseguia consertar a aparelhagem, passando a maioria do tempo fora do ar até ser desativada e talvez ser vendida no quilo. Vieram os anos 1980 e essa lenga-lenga de quando em vez alimentava as conversas em rodinhas na cidade. A matéria acima, mostra que a Prefeita Ana Maria Veras, reclamava da empresa da época responsável, a ECETEL, a falta de som e imagem dos canais de então em Camocim. Para os adversários, era pura falta de pagamento da gestora. E fui crescendo ouvindo isso. Sempre que faltava o sinal era o prefeito inadiplente o culpado. O que nos incomoda é que em pleno século XXI, com toda a tecnologia e os meios fáceis e rápidos de se conseguir as coisas nesse campo, a população ainda tenha que reclamar da falta da TV de cada dia em noticiários do rádio e dos blogs. A matéria teve como correspondente, o radialista Cardoso Filho, que marcou época na então Rádio Pinto Martins.
Fonte: Jornal Trubina do Ceará. 18/05/1984. Biblioteca Menezes Pimentel.
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