Pescadores no Rio Coreaú. Camocim. 2019. Foto: João Conrado Ponte.
Num momento em que o Brasil e o mundo se consterna diante da catástrofe ambiental ocorrida em Brumadinho (MG), sem falar da anterior, que foi o crime de Mariana, também em Minas Gerais, é hora de olharmos para o que temos perto de nós e de como podemos preservar nossos recursos naturais para sempre. Neste sentido, apresentaremos alguns aspectos do nosso ecossistema que faz parte de um estudo sobre a diversidade natural do Parque Nacional de Jericoacora. Nesta postagem, destacaremos a fauna do nosso Rio Coreaú:
A fauna de água doce da região se destaca no rio Coreaú (Camocim). A diversidade
encontrada contém 62 espécies de peixes, sete espécies de crustáceos e sete espécies de
moluscos com um total de 76 espécies de animais aquáticos. Entre os exemplos
encontrados no rio Coreaú as espécies de peixes chama atenção o camurim-corcunda
Centropomus undecimalis que também é conhecido como Robalo. Possui alto valor
comercial, sendo também utilizado na aquicultura e pesca esportiva. Na região sua pesca
tem a finalidade principal de comercialização.
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O cavalo-marinho Hippocampus reidi que apresenta valor comercial para fins de aquarismo
é encontrado em área de mangue dentro do parque. A exploração que ocorre em torno
dessa espécie é para finalidade turística, sendo conhecimento localmente como “passeio do
cavalo-marinho”.
Camocim e Acaraú estão entre os maiores produtores de pescado do Estado do Ceará. Das
espécies marinhas a mais explorada comercialmente é o camarão-branco Litopenaeus
schmitti. Para os trabalhadores que vivem da pesca esta é a espécie que gera mais renda.
Esse é um trecho do estudo do ICMBIO, órgão do governo federal. Mas, a questão é a seguinte: Como estamos agindo para uma exploração sustentável destes recursos naturais?
Fonte:Plano de Manejo do Parque Nacional de Jericoacoara Encarte 2 - Análise da Região Unidade de Conservação. Disponível em: http://www.icmbio.gov.br.
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