Monsenhor Luís Ximenes. Fonte: A Voz de Santa Quitéria. |
No quadro "RELIGIOSOS DE CAMOCIM", já destacamos um pouco da trajetória do Monsenhor Luís Ximenes.(sábado, 1 de dezembro de 2012 e quarta-feira, 30 de abril de 2014). É cognominado o "ÍCONE DA FÉ QUITERIENSE", nasceu ali na RUA DO EGITO (atual Rua 24 de Maio), entre as ruas General Tibúrcio e Tiradentes, de frente para o pátio de manobras da Estrada de Ferro. Ainda na faculdade, no final dos anos 1980, cheguei a trocar com ele poesias e ele me enviou alguns dos seus livros pelo colegas de Santa Quitéria. Quando fui ver sua casa-museu ele já não estava entre nós. Reverenciado e tido como santo em Santa Quitéria, em sua terra natal ainda não teve o devido reconhecimento. Ontem, por ocasião de seu aniversário natalício, o blog A Voz de Santa Quitéria publicou o seguinte texto:
Monsenhor Luís Ximenes nasceu em Camocim, em 05 de novembro de 1926. Filho de maquinista, desde cedo desenvolveu o seu gosto por trens, fortalecendo uma "alma ferroviária" que, ao longo do tempo, o fez colecionar quase tudo que se referisse ao tema e escrevesse alguns livros tendo os trens como temática.
Foi pároco em Santa Quitéria por mais de quatro décadas e até hoje, é venerado pela comunidade católica.
De alma simples e caridosa, o santo de Santa Quitéria partiu no trem da vida eterna logo após celebrar missa em 04 de outubro de 1994, acompanhando São Francisco, deixando muitas saudades, mas permanecendo vivo nos corações quiterienses.
Foi pároco em Santa Quitéria por mais de quatro décadas e até hoje, é venerado pela comunidade católica.
De alma simples e caridosa, o santo de Santa Quitéria partiu no trem da vida eterna logo após celebrar missa em 04 de outubro de 1994, acompanhando São Francisco, deixando muitas saudades, mas permanecendo vivo nos corações quiterienses.
Para homenageá-lo, nós do CAMOCIM POTE DE HISTÓRIAS, transcrevemos um de seus poemas com a temática ferroviária:
De tanto ouvir teu clamoroso apito,
de tanto conviver pela estação,
fiquei teu fã e te tornaste um mito,
um ídolo de minha devoção.
De ti, meu velho trem, mesmo proscrito,
eu guardo tão feliz recordação,
que até parece praga do Maldito
te recordar em toda ocasião.
Correndo sobre os trilhos da lembrança,
ainda te vejo como outrora eu via,
o mesmo trem que eu vi quando criança.
Só que o olhar mudou. A vista cansa.
Ontem eu te via à luz de uma esperança,
Hoje eu te vejo à luz da nostalgia.
Fonte: http://www.jornaldepoesia.jor.br/peximenes.html
Fonte: A Voz de Santa Quitéria