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quinta-feira, 30 de abril de 2020
sábado, 25 de abril de 2020
DOCUMENTOS SECRETOS (?). CAMOCIM
Atividades do Grupo Marighela. Distrito Federal e Goiás. SNI. Fonte: Arquivo Nacional |
Na recente saída do ex-Ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro do Governo, o mesmo alegou que o Presidente da República queria interferir nas ações da Polícia Federal. Em sua justificativa, alegou a autonomia da PF dizendo que a mesma não era a ABIN - Agência Brasileira de Informações, onde o Chefe do Executivo pode receber relatórios de suas atividades.
Pois bem, a ABIN é a versão atual do que foi o Serviço Nacional de Informações - SNI, criado no período da ditadura civil-militar de 1964. Todo governo tem sua agência de informações e, como tal, funciona como um aparato do Estado. No entanto, a Polícia Federal é polícia judiciária e atua nas investigações dos crimes, inclusive os do Presidente da República, se for o caso, portanto, estes órgãos tem funcionalidades diferentes.
Neste sentido, mostro como exemplo, uma investigação feita pelo antigo SNI, que resulta em elaboração de relatórios e que são remetidos aos órgãos competentes e para o próprio Presidente, para tomarem as providências devidas.
O ano era 1969 e a repressão à luta armada estava no auge, fundamentada nos preceitos do AI-5. O SNI investigou as relações na capital federal de militantes com o que chamou de "Grupo Marighela" e suas atividades no Distrito Federal e Goiás. É um relatório de 54 páginas onde são relacionados integrantes e colaboradores deste grupo.
Agora já disponibilizados para consulta pública, vamos encontrar um camocinense envolvido nesta investigação. Trata-se de WEIMER LIMA LEMOS, nascido em Camocim em 05 de janeiro de 1943, filho de José Oliveira Lima e Julita Lima Lemos. Ele era escriturário e residia na SQS 115. Acampamento da CCA.
No documento não aparece mais detalhes do nosso conterrâneo, talvez por ter sido listado como simples colaborador das atividades do grupo investigado.
domingo, 19 de abril de 2020
O PAPA, AS CRIANCINHAS E A SOLIDARIEDADE CAMOCINENSE
quinta-feira, 16 de abril de 2020
DOENÇA MISTERIOSA EM CAMOCIM
http://cpdoc.fgv.br/
Fonte: Revista D. Quixote. RJ. 1920, nº 146, p.18. Fonte: Hemeroteca da BN.
Fonte: Revista D. Quixote. RJ. 1920, nº 146, p.18. Fonte: Hemeroteca da BN.
terça-feira, 14 de abril de 2020
PINTO MARTINS. ESCOTEIRO DO AR!
Pinto Martins e os Escoteiros do Mar. Fonte: Revista A Voz do Mar. 1923. nº 24, p.53. Hemeroteca Digital da BN. |
Após a chegada apoteótica de Pinto Martins e a tripulação do Sampaio Correia II em 08 de fevereiro de 1923, na capital federal, completando o voo pioneiro entre Nova Iorque e Rio de Janeiro, a agenda do aviador camocinense continuou cheia durante aquele ano. Depois de ser recebido por autoridades como o Presidente da República, governadores, associação de classes, clubes elegantes da capital federal, a sociedade civil organizada seguiu pedindo a presença do "herói" em suas reuniões.
Quatro meses depois da apoteose, a Confederação Brazileira dos Escoteiros do Mar registrou a visita de Euclydes Pinto Martins no acampamento realizado No Sacco de São Francisco, Rio de Janeiro, por aquela instituição nos das 2 e 3 de junho de 1923.
A Revista "A Voz do Mar" traz uma matéria de cobertura do evento, registrando a programação e publicando uma foto (acima) de Pinto Martins e as tropas dos jovens escoteiros que tiveram a oportunidade de ouvir o famoso aviador. Diz a matéria:
[...] às 11 horas o acampamento recebeu com grande alegria a visita do corajoso aviador Pinto Martins que teve a nimia gentileza de lá ir especialmente para descrever aos jovens escoteiros do mar a sua arriscada travessia. Fêl-o de um modo attrahentíssimo, arrancando várias vezes enthusiasticos applausos dos escoteiros que o ouviam suspensos. (p.22). [...] Ao terminar os escoteiros aclamaram Pinto Martins - Escoteiro do Ar! (p.53).
No Dia de Pinto Martins - 15 de abril - mais uma história relacionada ao nosso conterrâneo!
FONTE:Revista A Voz do Mar. 1923. nº 24, p.52-3.
quarta-feira, 8 de abril de 2020
A ELITE DE CAMOCIM NO INÍCIO DO SÉCULO XX
domingo, 5 de abril de 2020
FUTEBOL E POLÍTICA EM CAMOCIM.
quinta-feira, 2 de abril de 2020
OS NOMES DO NOSSO RIO-MAR. SÉRIE MAPAS
Brasilia (Descriptions Ptolomaicae Augmentuum). 1597. Cornelis Wytfleet. |
Vez por outra já tocamos nesse assunto: a nomenclatura do nosso principal rio que adentra no Oceano Atlântico. Ou seria o Atlântico que penetra no nosso rio, como poeticamente retratou Inácio Santos, na poesia "Sedução":
É o mar que adentra ao rio
Ou o rio que adentra ao mar
É uma incógnita este desafio
Ninguém consegue explicar
Ou o rio que adentra ao mar
É uma incógnita este desafio
Ninguém consegue explicar
E neste embate aguerrido
De força e de grandeza
Exprime todo o sentido
De luz, magia, e beleza
De força e de grandeza
Exprime todo o sentido
De luz, magia, e beleza
Também não há explicação
Da indescritível emoção
Que se apodera de mim
Da indescritível emoção
Que se apodera de mim
Meu coração se faz mar
Lá aonde vai desaguar
Meu lindo rio Camocim,
Lá aonde vai desaguar
Meu lindo rio Camocim,
Pesquisando em mapas antigos, vários nomes são dados ao nosso atual Rio Coreaú, como por exemplo Rio da Cruz (R, Cross, nos mapas em língua inglesa), Rio Camocim (ou Camucim, dependendo da fonte) e, em menor frequência, Rio São Francisco.
Mergulhando a fundo na obra "Tesouros dos Mapas. A Cartografia na Formação do Brasil", encontramos, talvez, o mais antiga referência ao nosso rio-mar. Trata-se da Brasilia (Descriptions Ptolomaicae Augmentuum) elaborado pelo geógrafo Cornelis Wytfleet (? -1597) e publicado em Louvain em 1597.
Segundo a obra, o referido geógrafo foi "secretário do Concílio de Barbante, foi responsável pelo primeiro atlas dedicado exclusivamente à América [...] além de uma História Universal das Índias Orientais, lançada depois de sua morte, em 1605".
Fonte: O Tesouro dos Mapas. A Cartografia na Formação do Brasil. Instituto Cultural Banco Santos. 2002, p.240.
Segundo a obra, o referido geógrafo foi "secretário do Concílio de Barbante, foi responsável pelo primeiro atlas dedicado exclusivamente à América [...] além de uma História Universal das Índias Orientais, lançada depois de sua morte, em 1605".
Fonte: O Tesouro dos Mapas. A Cartografia na Formação do Brasil. Instituto Cultural Banco Santos. 2002, p.240.