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Documentação queimada nos fundos da Casa Coelho. Foto: Paulo José. |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA8PjHEyz1iLXTwqBBRzycybiDe7ITfT09NDkkVrQtu975oqlK96RDVh0jv42hKXrnqwnC-55WfL_dMLTSf1xTcSntD0JgWneQUZnAt3zmlaTldfmgRXo8xgVLqiXZCX6FDfX6qx7VS4Vf/s320/PBJN.jpg) |
Igreja de Bom Jesus dos Navegantes. Foto: Arquivo do Blog. |
Parte da história de um município está nos documentos, sejam eles das mais variadas espécies e tipos. Desde a documentação oficial (aliás, muito mal acondicionada num lugar que chamam de arquivo) à privada revelam muito das realizações do ser humano em determinado lugar. Por outro lado, como não temos ainda a cultura de guardar estes registros e por não termos um lugar apropriado para isso, um ARQUIVO PÚBLICO, um MUSEU, ou outro semelhante, muito dessa documentação vem se perdendo pela ação do tempo, sendo queimada e até transferida para outros locais. Recentemente, pela ação do Prof. Paulo José e outros, juntamente com alunos, salvaram alguma coisa da documentação da antiga CASA COELHO, após de muito dessa massa documental ter sido quimada (foto). Hoje, essa documentação e alguns objetos da referida casa estão na Escola Profissionalizante de Camocim, a espera de uma ação de conservação e catalogação. Por outro lado, o mesmo professor nos informa que os Livros de Tombo da Paróquia de Bom Jesus dos Navegantes, pelo menos os mais antigos estão sendo transferidos para a Diocese de Tianguá. Por se tratar de documentação eclesiástica a mesma na está sujeita à recente Lei da Informação aprovada pela Presidente Dilma, contudo, dificultará sobremaneira a pesquisa dos interessados. Ainda por causa das razões elencadas acima, o Prof. Benedito Genésio Ferreira, detentor de boa parte da documentação do SPH - Serviço de Promoção Humana, a doou ao Núcleo de Estudos e Documentação Histórica -NEDHIS, onde está sendo trabalhada, catalogada e já rendeu até uma monografia no Curso de História da UVA. Há evidente um descaso do poder público, aliás, responsável por toda a documentação oficial. Contudo, penso também que nós historiadores da cidade ainda não temos a maturidade e a vontade necessária para lutarmos para a salvaguarda dessas documentações e espaços de história e memória.
obrigado Wilson!
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