quinta-feira, 29 de setembro de 2016

VI SETEMBRO CAMOCIM - XIII. HOMENAGEM AOS 137 ANOS DE CAMOCIM


Uma terra que possui tanta beleza só poderia servir de inspiração para belos textos. Confira na matéria abaixo a declaração de amor à Camocim pelos autores


by Valdecir Roberto Coutinho
Participação especial: José Carlos Alves Rocha
Aluno do Curso de História PARFOR/UVA/Camocim


Pier Marcos Tavares. Camocim. 2016. Foto: Robervaldo Monteiro.

Ó bela Camocim, és excelência por natureza e senhora por tanta beleza, por isso mãe, não é com uma simples palavra e nem tampouco com um simples gesto que posso te dissertar, peço-te licença para adentrar nas tuas intimidades porque te conheço e sei das tuas qualidades. O orgulho me envaidece por eu ser teu filho e a alegria toma conta de mim quando falo das tuas belezas, dos teus encantos e da tua nobreza.
Ó terra do sol e do sal, naturalmente tens um passado histórico secular fascinante, és possuidora de belas praias, morros brancos, dunas e coqueirais, os teus dias são aquecidos pelos raios escaldantes do astro rei e as tuas noites prateadas pelo luar. Nos transmitem paz e nos embala em profundo sono enquanto a brisa suave marinha da madrugada paira sobre todo teu corpo, fazendo com que os teu beijos gelados umedeçam tuas ruas e tuas praças, tu és palco dos corações apaixonados e fonte vital de inspiração dos poetas, trovadores e cancioneiros.
Outrora eu não vivi o teu passado por completo, porém quem te conhecera fala dos teus velhos casarões, da tua fraca iluminação a motor, das tuas ruas despavimentadas e de algumas fabriquetas que existiam por aqui, falam dos magníficos e encantadores navios que tu atracaras em teu cais comercial e do avermelhado e tão belo trem de cargas e passageiros que te ligaras a capital do estado e a outras unidades da federação.
Ó encantadora rainha, fonte agraciada, dentre todas, é a mais bela e mais querida, fonte arquitetada pela mão divina ao ponto de receber por teus encantos títulos e condecorações de rainha soberana, mas tu não és somente isso, no fulgor da tua existência e nos teus deslumbramentos, tu ultrapassas os sonhos e as imaginações. 
Poeticamente é necessário muita inspiração para falar de teus carnavais, festivais, folclore, lendas e tradições, sabem que teus braços acolhes o brilho intenso da lua e o orvalho salgado das correntes marinhas e sei também que em teu berço esplêndido repousam os teus amados e idolatrados filhos, és também amada e adorada pelos teus visitantes e por todos que te conhecem.
Ó querida mãe, tenho orgulho de ser teu filho, pois o calor de teu colo aquece-me o coração dando-me palavras continuadas de que sempre serás minha eterna mãe.

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