sexta-feira, 6 de setembro de 2019

CAMOCIM NA HISTORIOGRAFIA ALEMÃ. (IX SC. 2019. 02)





Capa do livro alemão "Das Republikanische Brasilien". Leipízg. 1889.

No final do século XIX, o Brasil ainda era um país a ser descoberto. Desde os idos do século XVI que o futuro país já era estudado pelos estrangeiros. Levas de naturalistas (os cientistas da época) viajaram ao Brasil e informaram seus governos sobre a nossa natureza, história e potencialidade econômica. Nesta postagem, destacamos uma das obras do alemão Oskar Canstatt "Republikanische Brasilien", de 1899 que viveu no Brasil e traz algumas passagens sobre o estado do Ceará, especialmente, Camocim, referindo-se ao porto e ferrovia:

Die wichtigsten Häfen sind die von Camocim, Fortaleza, Acarahü, Mucuripe, Aracaty, Parazinho, Pernambucinho und Pecem. Sie alle haben sehr von Versandung zu leiden. Camocim ist der brauchbarste Hafen. (p.573)

[...] Zum Glück besitzt Cearä neuerdings ein paar Eisenbahnlinien , welche ihm die fehlende FlussschifTahrt in einzelnen Landesteilen ersetzen. Eine der Strecken verbindet den Hafenplatz Camocim mit der Binnenstadt Sobral (128 Kilometer) und ist noch weiter bis Ipd geplant, die andere geht von Fortaleza bis Quixeramobim-Quixadä (187 Kilometer).  (p,574).


Numa livre tradução:

Os principais portos são os de Camocim, Fortaleza, Acaraú, Mucuripe, Aracati, Parazinho, Pernambuquinho e Pecém. Todos eles sofrem muito assoreamento. Camocim é o porto mais utilizável.

Felizmente, o Ceará agora tem algumas linhas ferroviárias que substituem  o cruzeiro fluvial ausente em partes individuais do país. Uma das rotas conecta o porto local de Camocim com a cidade interior de Sobral (128 km) e é planejado até Ipu, o outro vai de Fortaleza a Quixeramobim-Quixadá (187 quilômetros). 

É o Camocim traduzido em várias línguas! 

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